
A Algoteca de Coimbra é um espólio científico único de microalgas de água doce, a mais extensa colecção de algas mantidas em cultura a nível mundial. São cerca de 4000 estirpes diferentes, isoladas de uma vasta gama de habitats em Portugal, identificadas e conservadas graças à dedicação ao trabalho da investigadora Fátima Santos.
Esta é uma matéria-prima nos primórdios da sua exploração biotecnológica, cujas potencialidades em áreas tão diversas como saúde e farmacologia, energias alternativas, alimentação saudável ou biorremediação são difíceis, senão impossíveis de estimar no presente. Numa época em que muitos dos recursos naturais existentes se degradam ou esgotam a um ritmo assustador, esta poderá ser a matéria-prima alternativa a que recorrer num futuro próximo.